[Balanço 2013] Governança da Internet na Colômbia

by Digital Rights LAC on janeiro 28, 2014

Collage Gobernanza

Na Digital Rights LAC perguntamos a distintos especialistas da região sobre seu balanço pessoal sobre os temas envolvendo direitos digitais. Este é o caso de Gloria Meneses da Colômbia, a quem preguntamos sobre o trabalho da sociedade civil neste país a respeito da governança da Internet. Aqui sua resposta.

Desde 2012, o coletivo RedPaTodos e a fundação Karisma têm mostrado interesse no tema de governança da Internet. Por isso, participamos de reuniões preparatórias e do “Internet Governance Forum” – IGF. Para ampliar a discussão, foi formado um grupo multistakeholder para discutir esta matéria. Durante 2013 se consolidou esta iniciativa com a participação de organizações da sociedade civil (Colnodo, FLIP, AGEIA DENSI Colombia, Fundación Karisma y RedPaTodos), do setor privado (.CO y Google), setores do Governo (tanto MinTic como a CRC aceitaram participar de futuras reuniões) e algumas pessoas vinculadas à academia (Universidad de los Andes, Universidad Javeriana y Universidad Jorge Tadeo Lozano).

O objetivo principal para 2014 é incluir o tema de governança de Internet na agenda do Governo e manter a discussão visando assegurar sua participação nos fóruns regionais e globais, representando a posição do país. E, de forma paralela, aprofundar a respeito de alguns temas centrais como neutralidade, regulação e direitos humanos na Internet. Nessa linha, esperamos realizar um foro nacional sobre neutralidade, durante o primeiro trimestre do ano.

Além disso, junto com Colnodo, na Colômbia, e outras organizações similares na América Latina apoiamos a iniciativa LACNIC que busca dialogar com organizações da sociedade civil. Esperamos neste espaço vincularnos com a discussão regional e até mesmo poder semear cooperações entre grupos e iniciativas da região.

Por último, mas não menos importante, planejamos atividades virtuais, vinculadas ao uso de redes sociais para posicionar o tema junto com as reuniões presenciais em outros espaços, incluindo universidades, e a participação em eventos relacionados, incluindo os de carácter técnico, onde se possa conhecer o tema e desta forma ampliar a participação de outras pessoas e organizações interessadas.